Produção está sendo feita em impressoras 3D
O aumento da demanda e a falta no mercado de máscaras de proteção para os profissionais de saúde que estão na linha de frente de combate ao novo coronavírus (covid-19) juntaram diversos pesquisadores e alunos de universidades do Rio de Janeiro para desenvolver projetos de produção do equipamento tão necessário neste momento de crise sanitária.
Na Universidade Federal Fluminense (UFF), um grupo de professores e um aluno de mestrado da Escola de Engenharia já estão produzindo as máscaras de baixo custo, do tipo faceshield, em impressoras 3D. O professor Márcio Cataldi disse que inicialmente a produção está sendo feita em três impressoras nas casas dos integrantes do grupo, mas na próxima segunda-feira (30) mais cinco equipamentos passarão a ser usados, e os oito vão funcionar em um laboratório da Escola de Engenharia.
“Duas delas vão ficar para a gente testar a impressão de outros equipamentos como respirador e canais para ampliar o funcionamento e pode permitir que duas pessoas usem o respirador ao mesmo tempo. A gente está em contato com a equipe médica do [Hospital] Antônio Pedro, com professores da [Faculdade de] Medicina e profissionais de enfermagem para a gente ver onde também pode se útil. Na segunda-feira, a gente começa uma produção em escala com a instalação das impressoras na Escola de Engenharia, com a fabricação, montagem e higienização das máscaras”, disse à Agência Brasil.
Para bancar os custos da produção, segundo o professor, a solução foi usar recursos de projetos de pesquisas que já tinham sido autorizados para outros fins, mas, neste momento de necessidade, eles não hesitaram em fazer a transferência dos recursos para a produção dos protetores faciais.
Foto: REUTERS/Andreas Mortensen
Fonte: Universidades e sociedade civil se juntam para produzir máscaras