UPM trabalha alinhada aos ODS e implanta projetos ambientais em Francisco Morato (SP)

Acompanhar as instituições brasileiras no compromisso de promover a Agenda 2030 em sua grade curricular e nas ações ambientais que promovam o bem-estar da comunidade acadêmica e da sociedade. Este é o objetivo do CRUB ao estimular a adesão ao Formulário de Diagnóstico do Conhecimento, Compromisso e Contribuição das IES para a Agenda 2030 e ODS, lançado em agosto deste ano.

Algumas instituições já desenvolvem atividades e ações direcionadas para mobilizar os estudantes e toda comunidade acadêmica em torno dessa questão.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP) é uma delas.

O curso de Engenharia Civil, no segundo semestre de 2019, incentivou os demais cursos da Escola de Engenharia a promoverem uma ação diferenciada aos calouros, que desde então desenvolvem o projeto Cidades Inteligentes vinculado à disciplina de “Ciência, Tecnologia e Sociedade” a qual compõe a grade curricular dos cursos.

Com a pandemia, o trabalho passou a ser feito on-line e, a partir de 2021, foi retomado. Ganhou, também, um reforço concreto: a parceria do município de Francisco Morato, localizado na Região Metropolitana de SP.

“Os estudantes da UPM são orientados a desenvolverem trabalhos sobre os conceitos dos ODS para que tenham uma visão crítica da realidade e de como empactaríamos o futuro das cidades”, avalia Magda Aparecida Salgueiro Duro, Coordenadora de Apoio à Gestão de Cursos da Coordenadoria Geral de Graduação da UPM.

Dois projetos importantes já estão em implantação: o estudo do solo da cidade, que tem uma topografia acidentada, a partir de voos com drones. Assim, está sendo possível mapear a região e detectar áreas de risco, passíveis de deslizamentos.

A partir deste estudo foram introduzidas ações de prevenção.

O segundo projeto desenvolvido foi a plantação de bambu. Além de eficiente do ponto de vista técnico para proteção de encostas, o plantio de bambus tem outros desdobramentos. Pode ser usado para a confecção de artesanato com fins de gerar renda, como alimento, já que o broto de bambu é rico em nutrientes, além de ações de construção, como a de uma estrutura de paradas ou pontos de ônibus.

“A partir dos ODS nossos alunos idealizaram algo que pudesse impactar diretamente na vida da cidade e de sua população. Com essa parceria construímos um caso real que trouxe respostas incríveis para nossos alunos e para a comunidade”, conclui a coordenadora.

Projeto – O Cidades Inteligentes tem dois ciclos. No primeiro, os alunos passam por uma fase de ideação para proporem projetos, e são desafiados a olharem para as cidades e pensarem como gostariam de viver nelas no futuro. Quais as melhorias que podem ser feitas para um desenvolvimento sustentável.

No segundo ciclo, os projetos mais bem avaliados e com o aval dos moradores da cidade são trabalhados para uma possível implantação.