CNE debate incluir computação na Base Nacional Comum Curricular

O que as crianças e os adolescentes devem aprender de computação nas escolas e como isso deve ser ministrado. Debater esse assunto foi o objetivo do Seminário Internacional sobre Computação na Educação Básica, que ocorreu no fim do mês de março, na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, em Brasília.

“Quem vai ensinar, o que vai ser ensinado, e como ensinar. É esse resultado que teremos depois desses dois dias de evento”, ressalta o conselheiro do CNE Ivan Siqueira. Ele afirma que, de acordo com a resolução que estabeleceu a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da educação básica, o CNE ficou responsável pela elaboração das normas específicas de computação, já que a BNCC não estipulou uma matéria sobre esse assunto, que tem previsão de ser estudado em disciplinas como matemática, português e física.

Desde o início do ano, o CNE tem promovido estudos e pesquisas em parceria com o MEC, com a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e com o Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) para discutir os conceitos chaves que devem ser repassados para os alunos, quais as habilidades que os professores precisam ter e o que deve constar nos currículos escolares. “Estamos discutindo quais os formatos possíveis para atender as diferentes realidades brasileiras, para assim construir uma base de computação que forme os nossos alunos”, destacou Ivan.

Após o evento será elaborado um documento com as propostas apresentadas no seminário e que será votado por uma comissão da BNCC. Caso seja aprovado, o documento será encaminhado para o MEC. Se for homologado, passará a fazer parte da BNCC. Além dos conselheiros do CNE e de técnicos do Ministério da Educação, participam do evento representantes da sociedade civil, como empresários e educadores, bem como dos poderes Legislativo e Executivo.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC

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