A Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (ABRUC) publicou uma nota, nesta sexta-feira, 7, afirmando que as instituições de ensino associadas não receberam a lista de espera dos aprovados no Programa Universidade Para Todos (Prouni).
“Outras associadas receberam listas incompletas, ou inconsistentes. Por conta de mais um atraso do Ministério da Educação (MEC), alunos aprovados no programa perderão o semestre letivo e só serão matriculados em 2023”, dizia o texto.
A associação explicou que, conforme informado pelo MEC, a lista seria disponibilizada às instituições no dia 3 de outubro, mas até o momento não foi disponibilizada. Além disso, a associação ressaltou na 1° fase do ProUni, também houve atrasos na divulgação que comprometeram o ingresso de estudantes em diversas instituições do país.
“O descumprimento de prazos estabelecidos em editais já se tornou uma marca do MEC. O problema só agrava o descompasso entre o cronograma ministerial e o calendário acadêmico das IES. O MEC não consegue cumprir seu planejamento no atendimento aos alunos e prejudica o cronograma das IES”, consta na nota.
Sobre as denúncias, o Ministério da Educação respondeu a Rádio Mais Brasil News que a prorrogação do edital do Prouni, referente à lista de espera, tem como objetivo “garantir mais segurança para os candidatos.”
Além disso, esclareceu que os problemas apresentados pelo sistema tiveram como razão as “alterações na legislação do Prouni, pedido este feito pela própria Abruc, que ao questionar o entendimento da lei postergou o início dos tramites do processo seletivo.”
“Por essa razão, o Ministério da Educação tem empenhado todos os esforços necessários para a solução da situação e decidiu pela dilatação do prazo para que nenhum estudante seja prejudicado e tudo transcorra da melhor forma possível”, complementou.
Fonte: Brasil News
