Divulgados os representantes dos Colégios junto à CAPES

A CAPES divulgou nesta segunda-feira, 27 de fevereiro, os nomes dos escolhidos para representar os Colégios do conhecimento junto à Fundação. Publicada no Diário Oficial da União e no site da Agência, a Portaria nº 30/2023 traz os titulares e substitutos de Ciências da Vida, de Humanidades e de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar cujo papel será facilitar o desenvolvimento das atividades de avaliação.

Tania Mari Bellé Bresolin, coordenadora da área de Farmácia e vinculada à Universidade do Vale do Itajaí (Univali), representará Ciências da Vida. Carlos Antonio Caramori, da Faculdade de Medicina de Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é o substituto do Colégio.

À frente das Humanidades, ficará Carolina Teles Lemos, que coordena a área de Ciências da Religião e Teologia e é professora e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Seu substituto é Jelson Roberto de Oliveira, professor de Filosofia da PUC do Paraná (PUC-PR).

Já no Colégio de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, o titular será Thiago Regis Longo Cesar da Paixão, coordenador da área de Química e ligado à Universidade de São Paulo (USP). Eduardo Winter, também da Química e professor do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e do Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam), será o seu substituto.

A escolha dos representantes se deu no seminário de acolhimento dos novos coordenadores das áreas de avaliação, realizado no início deste mês. As 49 áreas de avaliação agrupam-se por afinidade em nove Grandes Áreas, que por sua vez formam os três Colégios. Os pesquisadores foram selecionados pelos próprios pares e permanecerão na função enquanto durarem os mandatos de coordenadores, com vigência até 15 de março de 2026.

Sobre a Avaliação Quadrienal
Os objetivos  da Avaliação Quadrienal são traçar um retrato da pós-graduação brasileira no quadriênio, bem como verificar o desempenho e zelar pela qualidade dos programas de pós-graduação (PPG), com a atribuição de notas de 1 a 7. O procedimento também avalia se as metas educacionais da pós-graduação brasileira foram atingidas, bem como a qualidade da formação de mestres e doutores por esses programas. O trabalho analisa ainda a produção intelectual e, a partir de um diagnóstico, contribui para a evolução e melhoria desse cenário.

Os programas de pós-graduação avaliados em 1 ou 2 são descredenciados. Receber um 3 é o mínimo para se manter em funcionamento, só com mestrado. Doutorado é a partir de 4. Os programas 6 e 7 são considerados de excelência, ou seja, atendem os pré-requisitos de maneira mais completa. Por fim, 3 é a nota mínima exigida para que um PPG seja iniciado.

 

Fonte: CAPES