Primeira faculdade particular de Brasília, UDF completa 50 anos

A primeira instituição de ensino superior particular brasiliense, o Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), completou 50 anos, na última segunda-feira (22). Com 33.500 alunos formados ao longo desse meio século, a faculdade tem atualmente 16 mil alunos de graduação em 26 cursos. Em termos quantitativos, direito, psicologia e enfermagem são as formações com maior número de estudantes. Na pós-graduação, são 1.077 matriculados na modalidade lato sensu (especializações) e 40 regulares e 19 especiais no formato stricto sensu (mestrado em direito das relações sociais e do trabalho, com coordenação acadêmica do Maurício Godinho Delgado, ministro do Tribunal Superior do Trabalho).

“Como professora e pesquisadora, este momento é de alegria. Acredito na educação como forma de transformação e fico muito feliz de celebrar esses 50 anos e poder dizer que é uma instituição que imprimiu marca de qualidade e excelência entre as famílias brasilienses e no país”, comemora a reitora do UDF Beatriz Maria Eckert-Hoff. Pós-doutora em linguística pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade de Kiel, na Alemanha, ela trabalha no centro universitário desde 2012. Apesar de o curso de direito do UDF ter se consolidado como um dos mais antigos da capital federal (com 49 anos de criação), as primeiras graduações do centro universitário foram contabilidade e administração, bacharelados que completam 50 anos agora.

História

Fundado em 1967 pelo então senador Eurico Rezende e mantido como empresa familiar, o UDF foi adquirido pelo grupo Cruzeiro do Sul Educacional em 2008, mas manteve o corpo docente e o ampliou. Hoje, são cerca de 280 professores. “A aquisição foi de um grupo educacional dos maiores, mas que soube crescer mantendo a pesquisa e a extensão. Isso permitiu ao UDF se rever e se profissionalizar”, pondera Beatriz, doutora em linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com período sanduíche na Escola Superior de Educação de Portugal. “Com toda a segurança, é uma instituição de tradição que passa por uma transformação necessária e salutar: que é o crescimento com qualidade”, defende ela, que também é mestre em letras pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Graduada na mesma área pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), a reitora ganhou, em 11 de agosto, a Comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, no grau de comendadora.

Envolvimento social

O UDF tem 20 projetos de extensão nas seguintes áreas: desenvolvimento tecnológico; empreendedorismo (com o espaço Conecta); gestão pública; grupos sociais vulneráveis; infância e adolescência; inovação tecnológica; jovens e adultos; questões ambientais; saúde humana; terceira idade. Há ainda centros por meio dos quais estudantes prestam serviço ao público: Núcleo de Prática Jurídica, Clínica de Psicologia, Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal, entre outros. A expectativa da instituição com os projeto é atingir uma comunidade de 30 mil pessoas por ano. A internacionalização, uma das metas do centro universitário, é aplicada por meio de parcerias com 35 universidades estrangeiras. Uma novidade do ano passado é o espaço Conecta, local multimídia com estações de trabalho em coworking.

Fonte: Correio Braziliense / Foto: UDF/Divulgação

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