Reitores bolivianos conhecem detalhes da revalidação de diplomas médicos

reuniao-inep_reitores-boliviaRepresentantes de algumas das principais instituições de ensino superior bolivianas com curso de medicina estiveram no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta quarta-feira, (21). Maria Inês Fini, presidente do instituto, e Margô Karnikowski, diretora de Avaliação da Educação Superior, apresentaram a evolução da participação de bolivianos, e brasileiros formados na Bolívia, no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida).

De 2011, quando o exame foi instituído, até 2015, os bolivianos são a maioria entre os estrangeiros: em número de participantes, ficam atrás apenas dos brasileiros. Porém, em 2016, em relação à nacionalidade, os brasileiros representam 46,32% dos participantes; os cubanos são 24,7% e os bolivianos caíram uma posição, com 14,37% do total. Mas quando se olha para a origem do diploma, a Bolívia lidera. Em 2015, médicos formados na Bolívia, sejam eles de qualquer nacionalidade, inclusive brasileiros, representaram 51% do total de participantes. Este ano, eles são 45%. Segundo a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), há cerca de 25 mil brasileiros estudando medicina na Bolívia atualmente.

Os reitores da Universidade Católica Boliviana “San Pablo”, Universidade Técnica Privada Cosmos (Unitepc) e Universidade de Aquino Bolivia (Udabol) tiveram a oportunidade de entender como é elaborado o exame. Curiosos em relação à Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), lançada na última semana, conheceram também a mais nova avaliação do Inep. “Tratam-se de provas com objetivos completamente diferentes”, ressaltou a presidente Maria Inês Fini, justificando o fato de Anasem funcionar de forma articulada, e não integrada, ao Revalida.

O processo de revalidação de diplomas médicos obtidos no exterior é resultado de uma articulação dos ministérios da Educação e da Saúde para avaliar se os médicos formados no exterior têm formação compatível com as exigências de formação correspondentes aos diplomas médicos expedidos por universidades brasileiras, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, com parâmetros e critérios isonômicos adequados para aferição de equivalência curricular e definição da correspondente aptidão para o exercício profissional da medicina no Brasil.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do INEP – Foto: Reprodução INEP

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