Secretário-executivo do MCTI afirma que recomposição do FNDCT é prioridade da atual gestão

Osecretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luis Fernandes, defendeu nesta quinta-feira (23) a recomposição integral do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Ele lembrou que apenas 10% dos recursos do fundo foram liberados durante o governo anterior e garantiu que a recuperação do Fundo é prioridade da atual gestão. Segundo o secretário, com a recomposição, o FNDCT deve alcançar R$ 10 bilhões.

“É uma conquista importante que nos enche de otimismo. Recuperamos o FNDCT como instrumento de fomento e desenvolvimento”, afirmou Luis Fernandes durante o Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), em São Paulo, acrescentando que os recursos do FNDCT serão usados em projetos estratégicos e estruturantes.

No encontro, ele destacou a importância das Fundações de Amparo à Pesquisa para o fomento e desenvolvimento da ciência no país. Ao comentar as restrições orçamentárias impostas pelo governo anterior, Luis Fernandes lembrou o papel desempenhado pelas FAPs para garantir a sobrevivência do setor.

“Nós enfrentamos nos últimos anos um colapso financeiro do sistema federal de fomento à ciência, tecnologia e informação, mas o que permitiu a sobrevivência foi a rede de fundações de amparo à pesquisa aqui presente. Isto mostra a importância deste encontro”, afirmou. “Nós integramos um sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação. Este sistema integrado é a garantia de que a política de ciência, tecnologia e inovação seja uma política de Estado.”

Também participaram da reunião o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, a presidente da Capes, Mercedes Bustamente, o presidente do Confap, Odir Antônio Dellagostin, o presidente da Fapesp, Marco Antônio Zago, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Vahan Agopyan.

O Fórum Nacional do Confap vai até sexta-feira (24) reunindo dirigentes das 27 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) e representantes do Ministério e das agências federais de fomento à ciência, tecnologia e inovação.

 

Fonte: MCTI