UFRGS define protocolo para atuação em alertas meteorológicos

Informativos sobre as decisões serão divulgados no turno anterior ao período de validade do alerta

Em busca de maior previsibilidade, segurança e transparência diante de eventos meteorológicos – como chuvas intensas, alagamentos, ventos fortes e inundações – e suas possíveis consequências – falta de energia elétrica, problema grave de mobilidade, danos em prédios -, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul definiu um protocolo para guiar a realização de atividades nessas situações. A partir do alerta da Defesa Civil, o Comitê de Assessoramento Técnico para Eventos Climáticos de imediato é acionado para avaliar a previsão quanto a dimensão, localização e horário, classificando o evento como regular, extremo ou catastrófico, resultando em comunicados em horários programados sobre a manutenção, flexibilização ou suspensão das aulas e das atividades administrativas. Informativos sobre as decisões serão divulgados no turno anterior ao período de validade do alerta: até as 11 h, até as 16 h e até as 23 h, para as atividades da tarde, noturnas e da manhã do dia seguinte, respectivamente.

De acordo com o assessor estratégico do Gabinete da Reitora, Marcelo Cortimiglia, a construção do protocolo envolveu docentes, técnicos e discentes do Diretório Central de Estudantes. Participaram especialistas da área de meteorologia e hidrologia do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) e do Instituto de Geociências (IGEO), bem como integrantes da Pró-Reitoria de Planejamento e Controladoria, da Pró-Reitoria de Graduação, Pró-Reitoria de Pós-Graduação, da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis,  da Superintendência de Infraestrutura e da Secretaria de Comunicação. Cortimiglia detalha que o Comitê de Assessoramento Técnico para Eventos Climáticos da UFRGS (Portaria 3868-2025) é composto por  três docentes do IPH e uma docente do Igeo (Alfonso RissoFernando Mainardi, Fernando Dornelles e Rita Alves), um técnico administrativo meteorologista (Gabriel Bonow Munchow) e meteorologistas e pesquisadores de doutorado e pós-doutorado do Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia (CEPSRM) da UFRGS ( Portaria 3903-2025 ). “Desenvolvemos uma ferramenta ágil, que contempla inúmeros fatores para análise e tomada de decisão sobre a realização de aulas e atividades administrativas presenciais quando ocorrerem eventos. Os critérios a serem considerados para a tomada de decisão são: operação do transporte público, condições de acesso, infraestrutura, energia elétrica, internet e abastecimento de água nos campi da UFRGS, considerando a especificidade do campus, onde cada item é rapidamente avaliado e recebe um valor para que resulte em uma recomendação concreta, como manutenção, flexibilização ou suspensão das atividades”,, resume. Ele explica que, em razão do tamanho da UFRGS e da descentralização dos prédios, foi criada uma rede interna que será acionada a qualquer tempo para coletar as informações necessárias para o protocolo.

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Entenda o fluxo do protocolo meteorológico da UFRGS

Ainda que cada unidade da instituição tenha autonomia para decidir como proceder, o Comitê de Assessoramento avaliará o alerta da Defesa Civil quanto à localização geográfica do evento meteorológico previsto. Se houver previsão de um evento meteorológico catastrófico atingir um dos campi da UFRGS, será emitida uma determinação de suspensão de atividades presenciais. Caso ocorra entendimento de evento meteorológico regular, ou seja, chuva rotineira, por exemplo, haverá indicativo de manutenção de atividades normais. Para evento meteorológico extremo, pode ocorrer flexibilização, com uma diretriz de que não haja penalização de estudantes e servidores que não puderem comparecer na UFRGS. No entanto, considerando a estrutura da Universidade, não está descartada a segmentação geográfica. Por exemplo, suspensão de atividades no Campus Centro, manutenção no Campus Vale e flexibilização no Campus Litoral Norte. A determinação de manutenção, flexibilização ou suspensão de atividades pode ser alterada nos turnos subsequentes a partir da avaliação dos danos causados na Universidade.

 

O que significa manutenção, flexibilização e suspensão

Manutenção:  Todas as  atividades presenciais serão mantidas.

Flexibilização: Atividades acadêmicas e administrativas presenciais mantidas, com a diretriz que estudantes e servidores não sejam prejudicados na impossibilidade de comparecimento presencial.

Suspensão: Não haverá atividades acadêmicas e administrativas presenciais (com reposição obrigatória).

 

 

Fonte: ASCOM/UFRGS