Último dia de inscrição para programa de ações afirmativas Abdias Nascimento 

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), recebe candidaturas para o Edital nº 16/2023, do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento até esta terça-feira, 12 de setembro, pelo Sistema de Inscrições da Capes (Sicapes). Serão selecionados até 45 projetos de pesquisa e o investimento pode alcançar R$ 260 milhões ao longo de quatro anos, com um teto de, aproximadamente, R$ 5 milhões por proposta.   

A publicação das inscrições recebidas será feita em até 15 dias após o encerramento do prazo para apresentação das candidaturas. A divulgação do resultado segue prevista para 29 de dezembro, com início das atividades a partir de janeiro de 2024 e indicações das bolsas em abril e maio ou outubro e novembro de cada ano do projeto.  

Os temas a serem abordados são combate ao racismo, difusão do conhecimento da história e cultura afro-brasileira e indígena, educação intercultural, acessibilidade, inclusão e tecnologia assistiva. As iniciativas também podem estar relacionadas à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos, equipamentos, serviços e métodos destinados à autonomia das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.  

A concessão engloba bolsas de mestrado-sanduíche e doutorado-sanduíche para estudos em universidades estrangeiras de excelência, além de recursos para manutenção do projeto. Pelo menos metade das missões de estudo no exterior deverá ser realizada por mulheres, com preferência para as autodeclaradas pretas, pardas, indígenas, ou com deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades.  

Programa Abdias Nascimento– O Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento é uma iniciativa do MEC, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) e da Capes. O programa é voltado para a promoção de ações afirmativas na pós-graduação stricto sensu e formação de professores para a educação básica. Serão investidos mais de R$600 milhões. O objetivo é formar e capacitar, no Brasil e exterior, estudantes autodeclarados pretos, pardos e indígenas, alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em universidades, instituições de educação profissional e tecnológica e centros de pesquisa de excelência.  

Fonte: MEC