Cerca de 700 alunos da Unoeste saem às ruas em Dia de Combate à Dengue

Preocupados com a situação do município em relação ao crescente número de casos de dengue e de óbitos causados pela doença, cerca de 700 universitários do campus I da Unoeste saíram às ruas do Jardim Bongiovani, no último sábado (12), para mobilizar a população sobre esse grave problema nacional. Acompanhados por professores, os estudantes passaram de casa em casa orientando a população, vistoriando quintais e terrenos baldios, com o objetivo de eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

Combate Dengue_Assessoria de Imprensa UnoesteA ação, organizada pelos cursos da saúde, envolveu também graduações das faculdades de Informática (Fipp) e de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp). A coordenadora do curso de Enfermagem, Maria Nilda Camargo Barreto, explica que a atividade contemplou todo o bairro que cerca a universidade – da avenida 11 de Maio até a rodovia Raposo Tavares, e da avenida da Saudade até a avenida Coronel José Soares Marcondes. “Os estudantes foram divididos em nove equipes e cada uma ficou responsável por uma área do bairro. Foi uma ação de orientação e de busca inicial, pois a ideia é avançar essa mobilização para o campus II também”, destaca.

Conscientes sobre a importância da participação da comunidade nesta luta contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, as alunas do 2º termo de Medicina, Luana Alcantud Rangel, 19, e Bruna Crelis Costa, 20, acreditam que pequenas ações podem sim ter grandes resultados. “Estamos num bairro muito populoso, que abriga também muitas repúblicas de estudantes. A situação atual necessita um comprometimento de todos, por isso, achamos muito interessante essa ação que envolve alunos de vários cursos”.

Para o estudante da Odontologia, Lincoln Ferreira Garcia, 28, ainda existe muita negligência da população. “Todos sabem dos riscos de se ter água parada, mas mesmo assim continuamos encontrando. Acredito que falta uma lei mais rigorosa para punir as pessoas que não cuidam da própria casa”, comenta. O coordenador da Fisioterapia, Carlos Eduardo Assumpção de Freitas, afirma que o resultado foi além do esperado. “Rebemos muitos alunos, mais do que esperávamos, e todos muito comprometidos na causa”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Imprensa Unoeste

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