Conselho de Reitores presente em audiência no MEC sobre o PIBID

O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor Rangel Junior, representou o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), em audiência no Ministério da Educação (MEC), no dia 1º de março, em Brasília, onde foram discutidas questões relacionadas ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), que estava ameaçado de sofrer cortes por parte da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior (Capes).

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                                                                                                                                              Foto: Fernanda Póvoa/CRUB

Após longo debate, com apoio de senadores, deputados, Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Associação Brasileira de Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), União dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e demais instituições voltadas para o desenvolvimento da Educação, ficou estabelecido que nenhuma das 90 mil bolsas ofertadas pelo programa será cortada e que um grupo de trabalho será formado para atuar junto ao MEC e a Capes na reformulação do PIBID. Além disso, será aberto um novo edital.

O MEC defende uma redefinição de critérios com base no mesmo decreto que cria o PIBID, datado do ano 2010, permitindo que o programa atinja um maior número de escolas e priorize aquelas que tenham obtido notas mais baixas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Rangel Junior concorda com a tese, mas defende que os critérios sejam construídos e negociados com o Fórum Nacional e representações nacionais dos gestores das universidades e conselhos municipais de educação.

“É preciso combinar critérios que incluam a manutenção do atendimento às escolas que já são assistidas pelo PIBID e gradualmente direcionar ao critério de nota do IDEB. Não deve haver uma ruptura no sentido de suspender a possibilidade de renovação de 45 mil bolsas e já direcionar para o critério das notas do IDEB. Combinar ambos significa maior bom senso e não frustra os estudantes já em expectativa de renovação. As universidades devem definir a destinação das bolsas e as escolas devem ser definidas em 50% das novas bolsas pelo critério do IDEB, por exemplo”, explicou Rangel Junior.

Fonte: Assessoria de Comunicação da UEPB

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