CRUB participa do GT Medicina MEC

Em continuidade aos trabalhos do GT Medicina instituído pelo MEC por meio da Portaria nº 747, de 05 de Julho de 2022, teve início nesta quarta, 16/11, a segunda fase dos trabalhos, agora com a finalidade de apreciar os Relatórios enviados pelas Associações e Entidades médicas e de educação, e que numa sequência de 5 reuniões apresentará o produto final das discussões.

O Reitor Felipe Sigollo, da Diretoria do CRUB, participa dessa agenda representando o Conselho de Reitores e juntamente com os demais integrantes das entidades participantes, sob a coordenação da SERES/MEC, irão discutir as seguintes questões:

1. Qual é o “Estado da Arte” do ensino de medicina no mundo?
2. Qual Arquitetura de Competências e EPAS (Atividades Profissionais Confiabilizadoras) deve ser edificada no Brasil?
3. Qual é o melhor perfil de Professor para o curso de Medicina?
4. Qual é o cenário de prática indispensável? Como equalizar as necessidades do ensino com as necessidades do gestor local do SUS?
5. Como integrar as Diretrizes Curriculares Nacionais com o campo de prática?
6. Qual a definição de equipamento de ensino, suas especificidades e como deve ser utilizado?
7. Quais características devem estar presentes no instrumento de convênio entre as IES e o equipamento de ensino do curso de medicina?
8. Como realizar a avaliação em redes que favorece a educação permanente?
9. O que é necessário para melhor integrar a graduação em medicina com a residência médica existente em uma determinada região de saúde? E quais as implicações desta integração na qualidade da formação do estudante de medicina e do especialista, ou seja, do residente?
10. Como aprimorar o financiamento da residência, considerando o entendimento da CONJUR acerca do ordenamento jurídico em vigor?
11. Como incentivar o empenho dos gestores locais de saúde na implantação dos programas de residência?
12. Como profissionalizar a supervisão? Como deve ser a atuação do preceptor? Como incentivar a fixação do egresso no local da residência?
13. Quais os parâmetros de viabilidade financeira que garantem a manutenção, sustentabilidade e qualidade inequívoca do Curso Médico?
14. Existe alguma unidade curricular (teórica ou prática) que se beneficia mais do meio digital do que do meio presencial? O ensino híbrido é viável de alguma maneira para o curso de medicina?
15. Quais as possibilidades, vantagens, desvantagens e riscos da curricularização da extensão no contexto do curso médico?
16. O atual padrão decisório para autorização de curso de medicina é satisfatório? Quais aperfeiçoamentos são necessários à adequação do padrão decisório estabelecido pela Portaria nº 20/2017 para autorização e reconhecimento do curso de medicina?
17. Quais aperfeiçoamentos devem ocorrer no instrumento de avaliação do INEP para o curso de medicina?

 

Além do CRUB, participam dessa nova fase, representantes das seguintes entidades/instituições: Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Universidade Federal do Paraná – UFPR, Universidade Federal do Ceará, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS, Associação Nacional das Universidades Particulares – ANUP e Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES.