USP, Unicamp e UFRJ são as mais bem avaliadas do país e as que concentram mais produção científica
O levantamento, publicado anualmente, avaliou 410 instituições de ensino de 20 países da região. O ranking é liderado, como no ano anterior, pela Pontifícia Universidade Católica de Chile.
A USP aparece em segundo lugar, a Unicamp, em quinto, e a URFJ, em nono. Entre as 100 melhores universidades, 25 são brasileiras —22 são instituições públicas e apenas 3 são particulares.
Apesar da boa avaliação das instituições brasileiras, os responsáveis pelo ranking, assim como em anos anteriores, fazem alertas pela melhoria do investimento e do prestígio das universidades no país.
“Ainda que o Brasil se mantenha como o líder regional no ensino superior do ponto de vista da pesquisa, sua predominância tem diminuído”, disse Ben Sowter, diretor de pesquisa da QS.
O governo Jair Bolsonaro (sem partido) tem um discurso crítico da qualidade das instituições federais.
Sob o argumento de que elas são dominadas pela esquerda, a gestão já tentou duas vezes trocar a forma de escolha de reitores por medidas provisórias, ambas sem sucesso.
Das 25 instituições brasileiras mais bem avaliadas pela QS, 16 são da rede federal de ensino superior.
Para fazer o ranking, a QS avalia as instituições por meio de oito indicadores: reputação acadêmica, reputação de empregabilidade, proporção de professores por aluno, corpo docente com PhD, rede internacional de pesquisa, citação por artigo, artigos por instituição e alcance na internet.
As dez melhores universidades da América Latina
1º – Pontifícia Universidad Católica de Chile
2º – Universidade de São Paulo
3º – Tecnológico de Monterrey (México)
4º – Universidad de Chile
5º – Universidade Estadual de Campinas
6º – Universidad de Los Andes (Colômbia)
7º – Universidad Nacional Autônoma de México
8º – Universidad de Buenos Aires (Argentina)
9º – Universidade Federal do Rio de Janeiro
10º – Universidad Nacional de Colombia
Fonte: Folha de S.Paulo