Estudo da Unoeste avalia eficiência da cama de frango como adubo

“A cama de frango pode ser composta por madeira triturada ou cascas de alimentos como amendoim ou arroz. Juntamente com as fezes, urina, restos de ração e penas das aves, o produto é uma alternativa de adubo orgânico para as forrageiras”. A afirmação é do professor do curso de Zootecnia da Unoeste, Dr. Marco Aurélio Factori, que orientou um estudo da graduação sobre o assunto.

Segundo o zootecnista, no passado, o material era fornecido na alimentação dos ruminantes. Prática que, há anos, foi proibida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Nesse sentido, os trabalhos para o uso desse resíduo na adubação orgânica de acordo a legislação vigente foram intensificados. Exemplo disso foi a pesquisa desenvolvida na universidade que avaliou a eficiência da cama de frango na produção de forrageiras”.

O professor explica que esse produto é um excelente adubo para forrageiras, no que tange, principalmente, a adubação nitrogenada. “O composto também é rico em outros elementos como potássio, fósforo e outros micronutrientes”. Lembra que os solos do oeste paulista são pobres em matéria orgânica. “Identificamos também que a cama de frango é capaz de aumentar esses teores, contribuindo de forma positiva com a produção agrícola da região”.

Factori, que também é o docente responsável pelo Grupo de Pesquisa em Produção Animal (GPPA) da Unoeste, destaca que no âmbito acadêmico, o trabalho ajudou a despertar o interesse dos alunos pela produção de uma forragem com qualidade por meio de um resíduo da avicultura. “Precisamos adequar nossos sistemas e, por isso, a nossa expectativa é desenvolver pesquisas que foquem a produção animal, principalmente na alimentação e produção de ruminantes”.

Além de Factori, também estiveram envolvidos no estudo o professor Elcio de Souza Vicente e as egressas de Zootecnia Miriam Basilio e Tais Raposo.

Fonte: Departamento de Comunicação da Unoeste

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