Governo anuncia mais 100 mil bolsas de estudo na segunda fase do programa Ciência sem Fronteiras

A segunda fase do programa Ciência sem Fronteiras terá mais 100 mil bolsas a partir de 2015. O anúncio foi feito no último dia 25 de junho, pela presidenta Dilma Rousseff, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

 

Segundo a presidenta, os bolsistas do Ciência sem Fronteiras, ao retornar da experiência fora do Brasil, estimulam uma nova relação do estudante com a universidade, voltada para a inovação. “O Ciência sem Fronteiras é um programa feito para garantir ao Brasil condições de gerar inovação, aumentar o interesse pelas ciências exatas e a aplicação de tecnologia em todas as áreas”, disse.

 

Entre as novidades nesta nova etapa estão a priorização de alocação dos bolsistas premiados nas olimpíadas de matemática, física e química das escolas públicas; a priorização de bolsa de pós-graduação para os ex-bolsistas de graduação que obtiverem o aceite de instituição de excelência para pesquisa nas áreas do programa; e o lançamento de programas específicos que envolvam ex-bolsistas do programa.

 

De acordo com o ministro da Educação, Henrique Paim, presente à cerimônia, o Ciência sem Fronteiras também incentiva a vinda de pesquisadores e cientistas estrangeiros para o Brasil. Paim destacou que essa interação permite refletir sobre a necessidade de reforçar a parte prática da formação na graduação e na pós-graduação. “Precisamos rever a formação superior integrada com as empresas, por meio de estágios”, disse.

 

Balanço

 

Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras já concedeu, até junho deste ano, 83.184 bolsas, das 101 mil previstas. O objetivo do programa é promover a consolidação, a expansão e a internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional dos estudantes. O último conjunto de chamadas públicas para atender à meta será lançado nos próximos meses.

 

Os cinco países que mais receberam estudantes brasileiros foram os Estados Unidos da América (32%), Reino Unido (11%), Canadá (8%), França (8%) e Alemanha (7%).

 

A área de engenharias e demais áreas tecnológicas contam com o maior número de bolsistas no programa, 52%. Já as áreas que englobam a biologia, ciências biomédicas e saúde agregam 18% das concessões; ciências exatas e da terra somam 8%; computação e tecnologias da informação, 6%; produção agrícola sustentável, 4%; seguidas por fármacos e biotecnologia, com 2% cada. Biodiversidades, bioprospecção e energias renováveis participam com 1% das bolsas do Ciência sem Fronteiras.

 

A experiência da primeira fase gerou outras iniciativas, como o programa Inglês sem Fronteiras, que oferece cursos gratuitos online e presenciais para atender à necessidade de uma segunda língua.

 

Veja a apresentação do ministro Henrique Paim.

 

Fonte: Portal do Ciências sem Fronteiras

 

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