MEC autoriza o funcionamento de mais 4 Polos de Inovação

Ao todo, são 13 Polos de Inovação oficialmente credenciados para o crescimento de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (PD&I)

A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica ganha mais 4 polos de inovação, totalizando 13 unidades oficialmente credenciadas. A iniciativa está alinhada às estratégias da ação Novos Caminhos de ampliação da inovação e do empreendedorismo, voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas que atendam às demandas reais do setor produtivo. A autorização expedida pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Portaria nº 50, de 29 de janeiro de 2021, foi publicada hoje (1), e define uma nova estrutura organizacional para as instituições contempladas pela Chamada Pública Embrapii nº 003/2020, que selecionou os 4 Institutos Federais (IFs) para a estruturação dos polos.

O Ministro de Estado da Educação, Milton Ribeiro, autorizou a distribuição dos cargos de Direção e das Funções Gratificadas, sendo 4 CD-2, 4 CD-4 e 7 FG-2, para as novas unidades autorizadas: Instituto Federal do Amazonas (Ifam), em Manaus; Instituto Federal de Goiás (IFG), em Goiânia; Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), em Uberaba; e Instituto Federal de São Paulo (IFSP), em Matão, noroeste do estado. Os polos de inovação são destinados ao atendimento de demandas das cadeias produtivas por Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) e à formação profissional para os setores de base tecnológica. As novas unidades estruturadas são: Instituto Federal do Amazonas (Ifam), em Manaus; Instituto Federal de Goiás (IFG), em Goiânia; Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), em Uberaba; e Instituto Federal de São Paulo (IFSP), em Matão, noroeste do estado.

“As pesquisas e projetos desenvolvidos pelos polos de inovação estão alinhados ao potencial econômico de cada região em que as unidades estão implantadas, fomentando inclusive, processos de transferência de tecnologia por meio de depósitos de pedidos de proteção de propriedade intelectual”, informou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Wandemberg Venceslau.

A estruturação dos polos de inovação na Rede Federal é uma iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC por meio de uma parceria com a Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), resultante de um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões, para o período de 3 anos de vigência do credenciamento. Além de estimular a interação entre o setor produtivo e os centros de pesquisas, os polos devem garantir a participação dos estudantes, dando ênfase à dimensão educacional dos seus projetos. Ao todo, há cerca de 800 estudantes e jovens pesquisadores dos Institutos Federais (IFs) que participam dos 131 projetos desenvolvidos nos 9 polos já existentes.

Polos de Inovação em funcionamento na Rede Federal.

Ao todo, são 13  polos credenciados para o desenvolvimento de projetos de inovação. Além dos 4 polos autorizados hoje, os outros estão em funcionamento no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), Instituto Federal da Bahia (IFBA), Instituto Federal Fluminense (IFF), Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Instituto Federal do Sul de Minas (IFSuldeMinas), Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Instituto Federal Goiano (IFGoiano), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Instituto Federal do Ceará (IFCE).

Os polos de inovação são constituídos a partir de competências tecnológicas específicas dos IFs doMEC, que são mobilizadas para o desenvolvimento de inovações para a indústria brasileira. Os IFs, que possuem polos de inovação, estão credenciados a receberem recursos financeiros para prospectar e executar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Esses projetos serão realizados em parceria com empresas industriais, em área de competência definida em seus planos de ação, com o compromisso contratual de atingir metas de desempenho pactuadas no ato do credenciamento.

Além disso, os polos atuam de forma inovadora em suas diversas atividades, incluindo os aspectos relativos à gestão e às atividades de ensino, pesquisa e extensão, de forma a fomentar a cultura da inovação em todas as suas unidades administrativas, bem como nas cadeias produtivas com as quais se relacionam.

 

Assessoria de Comunicação do MEC com informações da SETEC

Foto: Divulgação

Fonte: MEC