Se as mulheres constituem a maioria dos estudantes universitários, por que são minoria entre os professores associados, professores efetivos e professores catedráticos? Por que há menos pesquisadoras e autoras com trabalhos publicados? Se há mais mulheres do que homens estudando e se formando, o que impede as mulheres altamente qualificadas de ocupar metade dos assentos da mesa principal?
Estas são algumas questões apresentadas pelo Relatório Mulheres na Educação Superior: As vantagens femininas acabaram com as desigualdades de gênero? Entre os dados destacam-se:
- As mulheres representavam um percentual ligeiramente superior (53%) dos graduados e mestres em 2014, mas no nível de doutorado a proporção de concluintes do sexo feminino cai para 44%.
- Apenas 30% dos pesquisadores universitários do mundo são mulheres.
- As mulheres estão sobre representadas entre os membros do corpo docente nos níveis mais baixos de educação: em 2018, as mulheres representavam 43% dos professores no ensino superior, em comparação com 66% e 54% no ensino primário e secundário, respectivamente.
- O relatório recomenda que as instituições de ensino superior se comprometam a ser a plataforma para impulsionar uma maior liderança feminina.
O relatório completo está disponível no site da UNESCO/IESALC.
Fonte e imagem: UNESCO/IESALC