CTC-ES debate ensino híbrido e ações afirmativas

Será elaborada uma normativa orientadora para o processo híbrido de ensino-aprendizagem e as ações integrarão avaliação de programas

O Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) promoveu um debate sobre o ensino híbrido e ações afirmativas na pós-graduação. Os temas estiveram na pauta da 230ª reunião ordinária, realizada na sede da CAPES de 7 a 9 de agosto.

Em relação ao ensino híbrido, o relatório final do grupo de trabalho sobre o tema foi aprovado pelos conselheiros e será publicado em breve na página da CAPES. Em seguida, a Fundação deve trabalhar em uma normativa orientadora aos programas de Pós-Graduação.

As ações afirmativas na pós-graduação também foram destaque na reunião. A secretária de Políticas e Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, do Ministério da Igualdade Racial (Separ/MIR), Márcia Regina de Lima Silva, apresentou ao colegiado dados sobre desigualdades raciais na pós-graduação, políticas e ações da Separ em curso e em formulação, além de colaborar com a discussão sobre quais indicadores de avaliação das políticas de ações afirmativas poderiam ser utilizados no ciclo de avaliação 2025-2028.

Denise Pires de Carvalho, presidente da CAPES, participou do encontro e destacou a importância da análise precisa dos dados para a elaboração das políticas de pós-graduação. Em relação ao Plano Nacional de Pós-Graduação 2025-2028, informou sobre a consolidação das contribuições recebidas e solicitou a colaboração dos conselheiros na construção do Plano, que tem sido coletiva desde o início.

Entre as competências do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior estão a colaboração na elaboração da proposta do PNPG, a deliberação sobre propostas de cursos novos e as notas atribuídas na avaliação dos programas de pós-graduação (PPG), além de assistir à Diretoria-Executiva da CAPES na formulação de políticas e diretrizes específicas de atuação para formação de recursos humanos qualificados e para o SNPG, entre outras atribuições.

Fonte: CGCOM/CAPES