O Ministério da Educação promoveu no dia 18 de novembro, 18, em Brasília um workshop, o Mobile Day, para apresentar soluções tecnológicas desenvolvidas internamente. O objetivo do evento foi estimular gestores e servidores do MEC a desenvolver ideias capazes de aproximar os estudantes das políticas públicas educacionais.
O diretor de tecnologia da informação do MEC, Luiz Carlos Ramos, lembra que o mundo mudou e que o uso da mobilidade cresceu vertiginosamente. “O MEC, nesse ponto, conseguiu perceber essa mudança na sociedade a tempo de migrar e começar a pensar de outra forma”, disse.
Desde janeiro de 2015, os aplicativos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) foram baixados nas lojas virtuais mais de 3 milhões de vezes. Na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 5 milhões de alunos usaram o aplicativo para obter informações gerais, como local de provas, gabaritos e resultados. “Toda vez que lançamos uma ferramenta de uso móvel, o acesso cresce a uma velocidade impressionante”, salienta Ramos. “Em alguns momentos, temos de ter cuidado porque a infraestrutura deve acompanhar o crescimento.”
Além dos aplicativos para os estudantes, o Departamento de Tecnologia de Informação (DTI) do MEC também ajuda no trabalho interno da instituição. Ferramentas para acompanhar, monitorar e controlar a aplicação de provas estão disponíveis para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
As estatísticas mostram que o acesso à internet no Brasil se dá principalmente por meio de aparelhos móveis. De acordo com a pesquisa do Centre of Excellence in Information and Communication Technologies (Cetic), 91% dos jovens entre 9 e 17 anos têm acesso à internet, todos os dias, através do telefone celular. “Percebemos que todo estudante tem seu telefone celular como uma ferramenta de comunicação comum, independentemente da classe social”, observa Ramos. Ele defende a tecnologia como aliada do processo de aprendizagem. “Ou a gente se junta a eles ou vamos ficar para trás em definitivo.”
Os aplicativos desenvolvidos pela DTI estão acessíveis na página do MEC na internet.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MEC
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