Professora da UFRPE vence Prêmio CAPES Futuras Cientistas

 A professora da UFRPE Maité Kulesza, do Departamento de Matemática, foi uma das vencedoras do Prêmio CAPES Futuras Cientistas 2024 na categoria Tutora. A premiação, que está em sua primeira edição, é fruto de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) e o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Cetene/MCTI). A cerminônia de entrega do prêmio ocorre nesta terça-feira (12/11), às 16h, e pode ser acompanhada pelo YouTube: https://www.youtube.com/live/8FZQKkk6KUk?si=8iTb-fOolv_IyrF5

A docente é associada da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e fez parte recentemente da Comissão de Gênero e Diversidade em parceria com a Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC).

Maité é estudiosa das áreas de Equações Diferenciais Ordinárias, Modelagem Matemática, Mecânica Celeste e Sistemas Dinâmicos e exerce a função na Instituição desde 2005.

Natural de São Paulo, a cientista é bacharel em Matemática pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutora no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. A docente avançou seu estágio de pesquisa científica com um pós-doutorado em Barcelona, na Espanha, com o auxílio de uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Criado em 2012,  pela pesquisadora Giovanna Machado, do Cetene, o Programa Futuras Cientistas visa a fomentar a participação de estudantes e professoras da rede pública de ensino nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM, sigla em inglês). Após atuação consolidada em Pernambuco, em 2020, a iniciativa foi ampliada para os estados de Sergipe e Alagoas. Em 2022, o Futuras Cientistas expandiu sua atuação para todas as regiões brasileiras e foi um dos projetos vencedores do Prêmio LED – Luz na Educação, da TV Globo.

Maité participa da iniciativa há quatro anos e coordena um projeto que abrange a área de Epidemiologia Matemática, em que alunas estudam o comportamento da dinâmica da COVID-19 a partir da linguagem Python. Foi exatamente pelo trabalho diário desenvolvido em parceria com colegas da UFRPE e UFPE que a tutora foi agraciada pelo prêmio da CAPES.

“Nós passamos toda a base teórica para as alunas, que, depois, pensam em algum problema para elas aplicarem na área. No nosso caso, trabalhamos com dados do painel COVID-19 e elas tentam verificar noções para comprovar teses sobre a pandemia. A ideia desse projeto é fazer com que as meninas vivam um ambiente científico de Matemática Aplicada e Computacional para que possam optar, lá na frente, para entrarem em cursos das áreas de STEM”, ressalta. Destaca ainda a participação das colaboradoras e colaboradores, desde o início, como as docentes Lorena Freitas (UFRPE), Andreza Alencar (UFRPE), Michele Novais (UFRPE), Edgar Amorim Filho (UFPE), João Gondim (UFPE) e Marcílio dos Santos (UFPE).

Ela foi uma de um total de 15 tutoras agraciadas por projetos aprovados pelo Futuras Cientistas, sendo três de cada região do Brasil. Além disso, foram contempladas 27 alunas aceitas pela iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e que ingressaram na graduação em uma universidade pública e mais 27 professoras, uma de cada unidade da federação (UF), participantes do Módulo Imersão Científica do Cetene.

* com informações da SBM

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Fonte: ASCOM/UFRPE