#ZikaZero – Selecionados 69 projetos para prevenção e combate ao vírus

logo-zika-3dO Seminário Marco Zero, aberto na quarta-feira, 30 de novembro, reúne em Brasília até essa sexta-feira, 2 de dezembro, os coordenadores dos projetos contemplados na Chamada Pública nº 14/2016, de prevenção e combate ao vírus zika. Do total de projetos que atenderam à chamada, foram selecionados 69 na área de pesquisas sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do vírus e doenças correlacionadas.

A chamada pública, cujo valor foi de R$ 65 milhões, envolveu a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação; o Ministério da Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações; o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e o Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde.

Os projetos estão divididos em nove linhas temáticas. A mais contemplada, Epidemiologia e Vigilância em Saúde, registrou 22 seleções. O objetivo do governo federal é usar os resultados das pesquisas no enfrentamento da emergência em saúde pública de importância nacional (Espin), declarada em função da alteração do padrão de ocorrência de microcefalia no Brasil, decorrente da infecção pelo vírus zika.

O diretor de programas e bolsas no país da Capes, Geraldo Nunes Sobrinho, destacou a agilidade no processo de repasse de recursos, que acompanha, segundo ele, uma reestruturação financeira da fundação. “Efetivamente, os recursos já estarão com os pesquisadores na próxima semana”, disse. “O processo já faz parte de uma reengenharia orçamentária e financeira da Capes, uma série de compromissos que a comunidade acadêmica nos demandava, e a principal consequência é que terminaremos o ano com uma recuperação de recursos e investimentos em custeio, equipamentos e bolsas de estudos.”

Nunes destacou o simbolismo do nome do seminário. “Esse marco zero é uma celebração das ações de diferentes agentes do Estado envolvidos em algo que a sociedade entende como essencial: o combate ao zika vírus e ao mosquito Aedes aegypti”, afirmou. “Nesse momento dramático, em que somos atingidos por uma tragédia, uma epidemia tão grande e significativa, podemos ver a importância que tem a ciência a tecnologia e a inovação nas vidas coletivas. O marco zero deve ter esse significado para marcar os futuros avanços das ações conjuntas dessas agências e ministérios.”

O diretor de ciências agrárias, biológicas e da saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Marcelo Marcos Morales, destacou a importância do dia que celebra mais uma etapa do Plano Nacional de Enfrentamento – Dengue, Chikungunya, Zika. “No espírito de cooperação, conduziremos o monitoramento dos resultados para que a população brasileira possa ser beneficiada a partir dos esforços de pesquisadores comprometidos em solucionar os importantes gargalos e os problemas nacionais”, garantiu.

Chamada — A Chamada Pública nº 14/2016 recebeu 530 projetos de pesquisa para as nove linhas temáticas. As propostas passaram por cinco etapas de análises por especialistas e consultores. O prazo para execução dos projetos é de, no máximo, 48 meses. A chamada faz parte das ações do eixo de desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia, lançado pelo governo federal em dezembro de 2015.

Do total de recursos, R$ 20 milhões fazem parte do orçamento do Ministério da Saúde; R$ 15 milhões, do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e R$ 30 milhões do MEC, por meio da Capes.

Confira os 69 projetos de prevenção e combate ao vírus zika selecionados

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC

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